terça-feira, 30 de junho de 2009

ABRAÇO

"Existem momentos na vida em que palavras se fazem desnecessárias, e tudo o que mais precisamos é de um ABRAÇO, porque palavras nem sempre são verdadeiras. O Abraço traduz aquilo que nem mesmo um milhão de palavras, sorrisos e magoas traduziriam juntos."

Mário Quintana

"Da primeira vez..."

Da vez primeira em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

Clarice Lispector

(...) farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz...

A cor da Saudade

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado.Ele era encantado por duas razões: não vivia em gaiolas, vivia solto e vinha quando queria, quando sentia saudades... Sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado. Certa vez, voltou com penas imaculadamente brancas e contou histórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez, suas penas estavam vermelhas e contou histórias de desertos incendiados pelo sol. Era grande a felicidade quando eles estavam juntos. Mas, sempre chegava a hora do pássaro partir... A menina chorava e implorava: - Por favor, não vá. Terei saudades, vou chorar. - Eu também terei saudades - dizia o pássaro - mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da saudade. É ela que faz com que minhas penas fiquem bonitas... senão você deixará de me amar. E partiu. A menina, sozinha, chorava. Uma certa noite ela teve uma ideia: e se o pássaro não partir? Seremos felizes para sempre! Para ele ficar, basta que eu o prenda numa gaiola. E assim o fez. A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda que encontrou. Quando o pássaro voltou, eles se abraçaram, ele contou histórias e adormeceu. A menina aproveitou o seu sono e o engaiolou. Quando o pássaro acordou deu um grito de dor. - Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias. Sem a saudade, o amor irá embora... A menina não acreditou... achou que ele se acostumaria. Mas, não foi isso o que aconteceu. Caíram as plumas e as penas transformaram-se em um cinzento triste. Não era mais aquele o pássaro que ela tanto amava... Até que ela não aguentou mais e abriu a porta da gaiola. - Pode ir, pássaro - disse - volte quando você quiser... - Obrigado - disse o pássaro - irei e voltarei quando ficar encantado de novo. Você sabe, ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você. Quantas vezes aprisionamos a quem amamos, pensando que estamos fazendo o melhor? Pense... deixar livre é uma forma singela de ter... Direcione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Protágoras escreveu a seguinte frase enigmática até hoje para a ciência:

Protágoras escreveu a seguinte frase enigmática até hoje para a ciência:"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Transamazônica: quase 40 anos de polêmica e descaso


A Transamazônica, ou rodovia BR-230, teve projeto lançado em 1970


Os problemas persistem na polêmica rodovia que pretende cruzar o País e continua impactando de forma negativa os trechos por onde passa.

Um dos mais ricos e importantes ecossistemas do planeta, a Amazônia, ainda sofre pela falta de comunicação, tanto física quanto tecnológica, a que está submetida. Prestes a completar 40 anos, a estrada que prometia ser parte da solução para esse dilema que afeta o desenvolvimento da região se tornou parte do problema. Com a meta de atravessar de leste a oeste a maior floresta tropical do mundo, a Transamazônica (ou rodovia BR-230), teve seu projeto lançado durante o governo Médici em 1970. O plano era faraônico: teria início com a construção de duas vias, uma saindo de João Pessoa (PB) e outra de Recife (PE), e as duas se uniriam em Picos (PI), chegando finalmente a Boqueirão da Esperança (AC). Nesse ponto final, localizado no estado mais a oeste do País, estaria um caminho prático e rápido para escoar a produção brasileira pelo Peru até o Oceano Pacífico e conectar mais facilmente, assim, a Amazônia ao mundo.

Hoje, décadas depois, a situação dos povos e do meio ambiente ao seu redor são tão alarmantes que a rodovia já foi rebatizada de “Transamargura” e “Transmiseriana”. Não à toa: com cinco mil quilômetros (dos oito mil previstos inicialmente) construídos, a estrada equivale a uma porteira escancarada para problemas socioambientais, como violência rural, desmatamento desenfreado e, principalmente, obstáculos ao desenvolvimento das comunidades e pequenos proprietários – público, ao menos no papel, que seria beneficiado primordialmente com a construção da rodovia.

A realidade do abandono e desmatamento pode ser vista mesmo do espaço: imagens de satélite mostram que os trechos da rodovia que ainda estão abertos se ramificam e compõem um retrato que lembra o desenho de uma espinha de peixe. Nos meses de seca, a estrada fica mergulhada na poeira. No período de chuva, que vai de outubro a março do ano seguinte, veículos atolam constantemente e linhas de ônibus param de circular em vários trechos.

“A rodovia era estratégica do ponto de vista geopolítico e social”, explicou, ao portal ComCiência, Aristón Portugal, agricultor e membro da coordenação executiva da Fundação Viver, Produzir, Preservar (FVPP), entidade de Altamira (PA) que congrega cerca de 120 organizações da região. Com a rodovia, Portugal conta que o Regime Militar pretendia diminuir a pressão social pela reforma agrária, além de colonizar a região norte brasileira, seguindo o lema de “integrar para não entregar”. “Do ponto de vista econômico, a Transamazônica sempre foi vista como secundária. Já a partir de 1975, o governo sumiu da área. As pessoas ficaram jogadas numa situação – um clima extremamente quente, com chuvas violentas e duradouras, estradas de terra como única infraestrutura – que em outras partes do País seria considerada de calamidade natural. Foi o caos total”, afirma.

Mesmo fazendo parte do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), as reformas na BR-230 seguem o ritmo de morosidade. Estavam previstos, desde 2007, R$ 950 milhões no projeto para a pavimentação de 835 quilômetros de estrada e a construção de diversas pontes, visando integrar a BR-163, no Pará, a ferrovia Carajás e a Hidrovia do Tocantins. Até agora, “estão pavimentados em torno de 198 quilômetros, alternados, no subtrecho da divisa Tocantins/Pará”, esclareceu ao site Notícias da Amazônia João Bosco Lobo, superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nos estados do Pará e Amapá. Segundo ele, a falta de um ponto final nesse empreendimento se deve à falta de recursos e de licença ambiental. “Em alguns segmentos, que contabilizam 480 quilômetros, ainda não existe nem mesmo um projeto básico e executivo”, denuncia.

Segundo o Ministério dos Transportes, até o ano passado circulavam 580 veículos por dia pela Transamazônica. Destes, 60% para transporte de carga, composto especialmente por madeireiros. A rodovia tem quase dois terços (3,2 mil quilômetros) de sua extensão localizados nos estados do Tocantins, Pará e Amazonas, e concentra todo o tráfego do sistema rodoviário nordestino destinado à Amazônia. O recapeamento dos trechos pode facilitar o escoamento da produção de cacau, leite, carnes, grãos e madeira e ajudar a integrar a região.

domingo, 21 de junho de 2009

Documentário sobre massacre indígena vence festival de cinema ambiental

Luana Lourenço
Enviada Especial -21 de Junho de 2009 - 11h26-


Goiás (GO) - O documentário Corumbiara, de Vincent Carelli, foi o vencedor do grande prêmio do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), entregue ontem (20) à noite. O filme mostra o massacre de um grupo de índios isolados na Gleba Corumbiara, em Rondônia, na década de 1980.

Carelli coordenava o projeto Vídeo das Aldeias quando soube do massacre, denunciado pelo indigenista Marcelo Santos. O cineasta filmou as evidências, mas foi desacreditado, e a história caiu no esquecimento. Em 1995, Carelli voltou à região, encontrou uma aldeia abandonada e índios isolados, tudo também registrado no documentário.

“Só o cinema poderia resgatar uma história como essa, um crime de genocídio que o país simplesmente ignorou. É uma história emblemática, uma face oculta da história do Brasil”, desabafou Carelli ao receber o Troféu Cora Coralina, mais uma premiação de R$ 50 mil.

Na categoria melhor longa-metragem, o norte-americano Uma Mudança no Mar, de Barbara Ettinger, foi o vencedor. Com imagens captadas em mares do mundo inteiro, o documentário mostra o fenômeno da acidificação dos oceanos, provocada pelo aquecimento global.

O curta-metragem Mar de Dentro, de Paschoal Samora, emocionou a plateia e os jurados com histórias de pescadores e levou o prêmio de R$ 25 mil da categoria.

O documentário Kalunga, de Luiz Elias e Pedro Nabuco, que levou às telas a história do maior território quilombola do país, no norte de Goiás, ganhou o troféu do júri popular.

Veja a lista completa de vencedores do 11° Fica
Maior destaque do festival
Corumbiara, de Vincent Carelli, 2009

Melhor longa-metragem
Uma Mudança no Mar, de Barbara Ettinger, Estados Unidos, 2009

Melhor curta-metragem
Mar de Dentro, de Paschoal Samora, Brasil, 2008

Melhor média-metragem
Arrakis, de Andrea di Nardo, Itália, 2008

Melhor série televisiva
Por Trás do Mundo, de Jakob Gottschau, Dinamarca , 2008 Prêmio especial do júriKalunga, de Luiz Elias e Pedro Nabuco, Brasil, 2009

Troféu Imprensa
A Árvore da Música, de Otávio Juliano, Brasil, 2009

Melhor produção goiana
Ressignificar, de Sara Vitória, Brasil, 2009
A Última Mordida, de Ângelo Lima, Brasil, 2009

Menções honrosas
Sem Grandes Problemas, de Yacine Sersar, França, 2008
Bode Rei, Cabra Rainha, de Helena Tassara, Brasil, 2008
Morrendo em Abundância, de Yorgos Avgeropoulos, Grécia, 2008

*A repórter viajou a convite da organização do evento

sábado, 20 de junho de 2009

Eu nasci em...

Eu nasci em 2 de junho de 1955, num dia muito , muito frio, assim, afirma minha mãe.
Lá estava eu irritada por esperar, querendo sempre mais, deixei aquele lugar calmo, tranquilo, quentinho do ventre da mãe, para me expor , se aventurar, começar a lutar , muito antes do combinado.
Sabe porque? Não era o tempo previsto, resolvi nascer 2 meses antes. Imagina nascer de 7 meses em 1955.Então ,eu nasci.Um projeto de ser humano, com características bizarras, com apenas 1kg e meio.Assustei minha mãe, e talvez os médicos e enfermeiros. Nasci, com diagnóstico de "vida "2 dias, me colocaram numa incubadora ... dois dias se passaram , eu ainda viva,fui ficando, se alimentando com conta gotas de leite materno, sobrevivendo com as gotas do leite da vida!Nem força para sugar eu tinha, mas teimava.Foram longos dias , ao total 40, dentro de uma incubadora.Sobrevivi.Desafiei a medicina da época.Comecei a vencer batalhas.
Depois, eu conto mais...

Dilma cita Ciro como vice em chapa governista

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) voltou a afirmar ontem que ainda está pensando sobre a possibilidade de disputar o governo de São Paulo em 2010. Mas, em visita a um evento com sindicalistas na capital paulista, ele cumpriu roteiro típico de candidato. No Ceará, também em clima de campanha, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável candidata do Planalto à sucessão presidencial, não descartou ter o deputado como postulante a vice. "Se eu puder escolher, independente do ano, quero Ciro ao meu lado", afirmou, em visita a um conjunto habitacional em Fortaleza, anteontem. Já Ciro deixou em aberto uma candidatura em São Paulo. "Estou pensando", disse o deputado, assim que chegou à sede da Força Sindical para um congresso do Sindicato dos Metalúrgicos. Sobre uma dobradinha com Dilma afirmou que "ninguém é candidato a vice".Ciro percorreu quatro andares do prédio, entrando e saindo de auditórios e fazendo discursos. Com um vocabulário familiar à plateia - formada em sua maioria por nordestinos - , ele falou da sua trajetória no Nordeste, apesar da origem paulista, e citou realizações que beneficiaram diretamente a classe operária, como a medida provisória, assinada por ele quando ministro, que instituiu a participação dos trabalhadores nos lucros e resultados das empresas.Dilma também se comportou como candidata. Caminhou pelas casas, abraçou e beijou moradores e tomou cafezinho na barraca de um ambulante, mas não falou de política. ALIANÇACiro, que nasceu no interior paulista, mas fez sua vida política no Ceará, vem sendo cotado para concorrer ao governo paulista em aliança com o PT. A hipótese provoca polêmica entre os petistas que querem candidato próprio.O deputado preferiu não polemizar. "O PT faz muito bem." E classificou como especulação uma postulação em São Paulo. "Isso está no plano rigoroso da especulação", defendeu. Mas não descartou a possibilidade. "Evidente que alguns fatos acabam se reproduzindo a partir de especulações." Em público, o deputado vem dizendo que está se preparando para disputar a Presidência. Aos sindicalistas, confidenciou que não se interessa mais em disputar uma cadeira para deputado. À distância, Ciro e a ministra trocaram elogios. "Convivi com ele durante quatro ou cinco anos e o acho um homem leal e de coragem", disse Dilma. "A ministra é uma pessoa extraordinária, minha companheira e amiga", afirmou Ciro.
Carmem Pompeu e Silvia Amorim

Atuação Temática - De Olho no Orçamento

Atuação Temática - De Olho no Orçamento
Desgoverno Serra - 17/06/2009
Governador eleva carga tributária e números indicam que suas metas não serão cumpridas


Em média, cada cidadão paulista paga, por ano, R$ 2.268 em tributos e esse valor aumenta ano a ano, nas seguidas gestões tucanas no Estado de São Paulo. Em seis anos, o crescimento da carga tributária per capita cresceu mais de 30%. Este foi um dos indicadores do estudo apresentado pela Bancada do PT na Assembleia Legislativa, em coletiva à imprensa, nesta quarta-feira (17/6).
“Um dos fatores para o recorde de excesso de arrecadação do Estado, de 13% em 2008, e aumento da carga tributária é política de substituição tributária para frente que o governo Serra impõe às empresas paulistas. É uma política que arrocha os micros e pequenos”, destacou o líder da Bancada petista, deputado Rui Falcão.
Neste mesmo sentindo, o deputado Adriano Diogo enfatizou que “a substituição tributária onera quem produz, onera o comerciante e onera o consumidor”.
Números indicam: Serra não conseguirá cumprir metas prometidas até 2011
O estudo da Bancada petista também mostra que 64% das metas estabelecidas no Plano Plurianual 2008/2011 (PPA), para a execução de programas e ações do governo Serra, não foram cumpridas.
O estudo leva em conta o executado em 2008 mais o que prevê o Orçamento em vigor de 2009 e as metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010. A soma destes três anos deveria cumprir, ao menos, 75% do previsto para ser realizado até o final de 2011. No entanto, das 1.192 ações previstas no PPA, 761 não atingem os 75%. “Isto demonstra que dificilmente o governador Serra irá cumprir seu programa de governo”, destacou o deputado Rui Falcão.
Mesmo ações que o governador faz grande propaganda, como obras do Metrô (linha 4) e expansão do ensino público tecnológico apresentam baixa execução: 62,5 % e 55%, respectivamente.
A terceira etapa do programa Saneamento do Rio Tietê, para coletar e tratar esgoto, até o momento, não teve nenhum andamento, apresentando zero de execução. Também dos 23 piscinões previstos, apenas oito foram construídos.
Na área da Saúde, foi cumprida apenas 59% da meta de atendimentos médico e hospitalar e 53% do compromisso na fabricação e distribuição de medicamentos. Das obras previstas para o Hospital das Clínicas de São Paulo, o governo realizou só 23%. Na Habitação, o programa de urbanização de favelas, por exemplo, terá que realizar, em 2011, 62% do prometido.
Deputados criticam inércia de Serra frente à crise econômica
Para os deputados do PT, o governador Serra tem uma política em sentido oposto a praticada pelo governo Federal. “Enquanto o governo Lula baixa tributos, como são os exemplos do IPI para os carros, eletrodomésticos da linha branca e materiais de construção, que incentiva a produção e o consumo, o governador, aqui em São Paulo, acaba com o varejo, na medida que a aplicação da substituição tributária para frente impede descontos e até as tradicionais liquidações”, explica Falcão.
Adriano Diogo questionou: “qual é a contribuição do governador Serra para a atividade produtiva?”.

Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil

Home > Bom Dia SP > 19/06/2009 >


Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil
Cerca de três milhões de crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas na primeira fase da campanha, que será realizada neste sábado.
Começa neste sábado a primeira fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. Pais e responsáveis devem levar crianças com menos de 5 anos para se vacinarem contra a paralisia infantil.

A ação, que acontece em todo o território nacional, tem o objetivo de manter a erradicação da paralisia infantil no país.

O site http://portal.saude.sp.gov.br/content/dodebrehot.mmp tem outras informações sobre a campanha.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Secretaria recolhe 2º mapa com erro

Secretaria recolhe 2º mapa com erro
Livia Sampaiodo Agora
Um mapa-múndi distribuído em fevereiro será recolhido da rede estadual por conter erros. O mapa com o planisfério (representação do globo no papel) político traz as linhas divisórias entre os Estados brasileiros "ligeiramente deslocadas" em relação à base hidrográfica (dos rios), segundo a Secretaria de Estado da Educação.
Além disso, não há demarcação entre Pará e Amapá, este último também identificado incorretamente. É pelo menos o sétimo recolhimento neste ano. Um dos livros didáticos trazia um mapa com dois Paraguais e sem o Equador.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Paciência...


Paciência...
Música marca uma vida
Lembranças com toque musical
Momentos decisivos,sensíveis
Minha filha e eu, cantamos e escutamos
Numa cumplicidade e paciência
Juntas
Batalhas foram vencidas
Muitas já esquecidas
Mas ,a música fica
Temos muita paciência
Falta a tolerância...

Albert Einstein




Albert Einstein


segunda-feira, 15 de junho de 2009

CINEMA & DICAS

'Divã' é premiado no Festival de Cinema de Miami
RIO - O longa-metragem "Divã" foi o grande vencedor do 13º Festival de Cinema Brasileiro de Miami ... Globo Online - Jun 14 12:55 PM


Panorama do Cinema Francês terá Vincent Cassel
A 2ª edição do Panorama do Cinema Francês no Brasil será realizada de 16 a 25 de junho em São Paulo e no Rio de Janeiro. Como atração, a mostra - que faz parte do Ano da França no País - terá a presença de Vincent Cassel, que apresentará o filme Inimigo Público Número 1 , segunda parte de uma série sobre a vida do gangster Jacques Mestine, que começou com Instinto da Morte .Terra Cinema & DVD - Jun 15 12:30 PM


"Divã" é o grande vencedor do Festival de Cinema de Miami
O filme "Divã", de José Alvarenga Jr., foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que se encerrou na noite deste sábado, na Flórida (Estados Unidos).Gazeta do Sul - Jun 14 5:14 AM


Começa amanhã Panorama do Cinema Francês em SP
Nos últimos anos o Brasil vinha sendo um dos dez maiores mercados do mundo para o cinema francês, mas curiosamente, a produção que faz sucesso no País não é a comercial e sim, autoral.Agência Estado via Yahoo! Brasil Notícias - Jun 15 7:00 AM

Narradores de Javé é um filme brasileiro de 2003, do gênero drama, dirigido por Eliane Caffé.
Sinopse
A pequena cidade de Javé será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não serão indenizados e não foram sequer notificados porque não possuem registros nem documentos das terras. Inconformados, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse um patrimônio histórico de valor comprovado em "documento científico". Decidem então escrever a história da cidade - mas poucos sabem ler e só um morador, o carteiro, sabe escrever.Depois disso, o que se vê é uma tremenda confusão, pois todos procuram Antônio Biá, o "autor" da obra de cunho histórico, para acrescentar algumas linhas e ter o seu nome citado.

Dilma diz que redução de juros não afeta estabilidade

Seg, 15 Jun, 06h09
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-b
"Pela primeira vez temos essa possibilidade: reduzir os juros com a estabilidade", disse Dilma em entrevista coletiva, após realizar um balanço das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Distrito Federal.
Segundo Dilma, pré-candidata à sucessão presidencial em 2010, a situação internacional é favorável pois as pressões inflacionárias praticamente deixaram de existir.
"O mundo vive hoje uma pressão que não é inflacionária. O componente existente é deflacionário", disse Dilma.
Sobre o Brasil, a ministra lembrou que a economia do país já dá sinais de recuperação e apresenta uma relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) que é "de fazer inveja a qualquer país da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
(OCDE)".
"O Brasil hoje vive uma situação confortável no que se refere aos juros, a tendência dos juros", destacou a chefe da Casa Civil. "Não vemos nos próximos anos uma situação de deterioração das contas públicas".
Por isso, sublinhou a ministra, o Brasil tem que "aproveitar essa conjuntura, uma conjuntura muito favorável".
A ministra ressaltou que o Brasil enfrentou a maior crise econômica dos últimos tempos sem ver a deterioração de seus indicadores econômicos. "Nós passamos por um teste de estresse", disse Dilma, acrescentando estar otimista em relação à recuperação da economia doméstica.
"Nós teremos uma recuperação já no final de 2009 e no início de 2010", acrescentou.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o Brasil se encontra em recessão técnica, pois o Produto Interno Bruto diminuiu no último trimestre de 2008 e nos primeiros três meses de 2009. Dois trimestres seguidos de queda são, segundo estudiosos, indicadores de recessão.
A ministra também disse que o governo está insatisfeito com o andamento das obras na ferrovia Transnordestina, que é de responsabilidade da CSN. As obras fazem parte do PAC. A ferrovia integra os Estados do Nordeste.
Dilma disse que o Executivo recebeu bem a decisão da companhia de tentar acelerar as obras com mais frentes de trabalho, mas que não tem como adiantar recursos devido à Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Não há nenhuma justificativa para que alguém alegue que não tem os recursos", disse Dilma, acrescentando que o dinheiro previsto no contrato já foi repassado e que só haverá mais liberações de verbas se houver antecipação de obras.
Perguntada como o governo deve reagir às críticas durante a campanha de 2010 de que o PAC é usado com objetivo eleitoreiro, a ministra respondeu que o programa é executado em parceria com governadores de diversos partidos, inclusive da oposição.
"A gente tem que ter a tranquilidade para receber críticas e a seriedade para perceber que o PAC é um programa pluripartidário", concluiu.
(Reportagem de Fernando Exman)

São Paulo tem o maior congestionamento da história

11/06/09 - 09h54 - Atualizado em 11/06/09 - 09h57

São Paulo teve, na noite de quarta-feira, o maior engarrafamento já registrado na história: 293 quilômetros. A companhia de tráfego pôs a culpa no feriado prolongado e na chuva fina.

Em São Paulo, a cada dia fica mais difícil enfrentar o trânsito. A frota, que só aumenta, chegou a 6,5 milhões de veículos. Na quarta-feira, vários fatores complicaram ainda mais a vida dos motoristas: a chuva fina, as dezenas de acidentes e a saída para o feriado prolongado. Milhares de pessoas ficaram presas no trânsito várias horas. Era saída do trabalho, em véspera de feriado. Todo mundo que tinha pressa para chegar em algum lugar ficou parado no caminho. A cena parece sempre a mesma. Mas, dessa vez, foi pior. Recorde em tamanho de congestionamento e de paciência. “Nesse trânsito louco, o que vou fazer? Chorar? Não adianta. Hoje em dia, tem que rir mesmo”, conformou-se um jovem. As vias marginais, que deveriam agilizar o trânsito entre os bairros, ficaram lotadas de carros e caminhões. Na Zona Sul, um incidente: a avenida não foi larga o suficiente para um ônibus, que, preso a uma árvore, paralisou o tráfego bem no cruzamento. “Que chato. Isso fez com que a gente ficasse parado quase uma hora nesse pedaço”, reclamou uma motorista. “Meu Deus do céu! Nao é nem para falar que o motorista do ônibus é profissional”, observou um senhor. Às 19h de quarta-feira, saiu o primeiro balanço da companhia de tráfego: 187 acidentes. Caminhões quebrados: 51. Ônibus quebrados: 20. E carros quebrados: 39. A noite só estava começando. E a chuva complicou mais ainda. Até pedestre tinha que andar devagar. “Choveu, trava tudo. Ninguém anda mais”, disse um rapaz. “Está embaçado o trânsito”, disse um outro jovem, com típica gíria paulistana. Mesmo apos o horário de pico, algumas vias ficaram congestionadas por um bom tempo. Foi o caso da Avenida dos Bandeirantes, principal acesso à Rodovia dos Imigrantes, que leva até o litoral paulista. A previsão da companhia de tráfego é que, neste feriado de Corpus Christi, 1,7 milhão de motoristas viagem. O movimento deve ser maior do que o feriado anterior, de 1º de maio, Dia do Trabalho. Quem saiu na quarta-feira não teve muita sorte, mas guardou para a folga um pouco do bom humor. “Estamos há um tempão tentando chegar em Santos”, disse um senhor. “Não tem estresse não. Está tudo tranqüilo”, disse outro.
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1191082-16020,00-SAO+PAULO+TEM+O+MAIOR+CONGESTIONAMENTO+DA+HISTORIA.html

ANÁLISE-Lula conduz Brasil a novo papel mundial

Por Stuart Grudgings
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Quando um líder radical de um sindicato com pouca escolaridade se tornou presidente do Brasil em 2003, muitos acharam que o gigante adormecido da América Latina havia atirado no próprio pé novamente.
Os mercados financeiros haviam desabado no ano anterior diante da perspectiva de ter Luiz Inácio Lula da Silva à frente da economia, e especialistas de Wall Street temiam que o pior ainda estava por vir.
A resposta de Lula foi lembrar investidores, em seu estilo popular que já virou marca registrada, que nem todo barbudo é um "comunista".
"Eles esquecem que Jesus Cristo tinha barba", disse Lula.
Sete anos depois, Lula assume seu lugar em um encontro das principais forças emergentes na próxima semana na Rússia sem precisar disputar seu papel como o salvador para a economia do Brasil e a sua posição global.
Em casa, sua política econômica conservadora superou há muito o pânico de investidores, enquanto programas sociais que ajudaram a tirar cerca de 19 milhões de pessoas da pobreza têm garantido índices de aprovação invejáveis, acima de 80 por cento.
O boom econômico de cinco anos, alimentado pelas exportações de commodities e por uma diplomacia habilidosa, e o charme do presidente, que funciona bem tanto em fóruns mundiais quanto em favelas do Rio de Janeiro, têm ajudado a transformar o Brasil em uma força diplomática e uma liderança do mundo em desenvolvimento.
Em entrevista à Reuters na quarta-feira, Lula elencou uma lista de nações onde ele foi o primeiro presidente brasileiro a visitar desde o século 19, afirmando que sua diplomacia tem por objetivo expandir oportunidades para a economia do país.
"Nos negócios, nós temos que encontrar novos parceiros e as oportunidades que existem. Nós temos feito isso por seis anos e o resultado tem sido extraordinário", disse o presidente.
Livre de grandes preocupações com segurança --diferentemente de seus parceiros do "Bric" (Rússia, China e Índia)-- Lula, de 63 anos, expandiu o papel do Brasil aparentemente sem criar inimigos.
"Ele aproveitou todas as oportunidades que estavam aparecendo", afirmou Richard Bourne, pesquisador sênior do Institute of Commonwealth Studies, de Londres, e autor de um livro sobre Lula.
"Ele veio para ser encarado como um jogador sério, mas não somente ele: o Brasil despertou como um jogador sério."
INVESTIGANDO A HISTÓRIA DE VIDA
É uma grande mudança de 2002, quando economistas e gestores de fundos disseram que Lula seria um desastre para a economia e seus opositores apontavam que a falta de instrução e de habilidade com a língua inglesa seriam desastrosos para a estatura diplomática brasileira.
A grande questão era se o Brasil seguiria o mesmo caminho que a Argentina, que enfrentava grave crise econômica após declarar calote de sua dívida.
Em 2006, o Brasil já tinha antecipado a quitação de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e esta semana anunciou um empréstimo de 10 bilhões de dólares à instituição. As políticas econômicas ortodoxas de Lula geram críticas de membros do seu partido PT, mas claramente garantiram estabilidade econômica.
No ano passado, o Brasil obteve o grau de investimento das agências de classificação de risco Standard & Poor's e Fitch e o país superou o pior da crise financeira global.
Lula também tem usado seu magnetismo, empenho e impressionante história de vida --o sétimo filho de uma família pobre, que perdeu um dedo em um torno mecânico na fábrica e se tornou o primeiro líder brasileiro de origem operária.
"O problema do Brasil no passado sempre foi, mesmo quando a economia ia bem, o fato de ser um país tão desigual, sem fundamentos morais para o seu desejo de ter algum nível de influência internacional", afirmou Peter Hakim, presidente da Inter-American Dialogue em Washington.
"A eleição de Lula e sua habilidade de governar mostraram a vibração do Brasil", acrescentou.
Lula tem tirado vantagem dessa boa vontade com uma política externa imperativa que o viu visitar 75 países e abrir 33 embaixadas, 14 delas na África, como parte de uma agenda "sul-sul".
Ele tem liderado esforços dos países em desenvolvimento pelo fim dos subsídios agrícolas, tem se engajado mais em negociações climáticas globais e assumido um papel preponderante na demanda dos países em desenvolvimento por maior influência em meio à crise financeira.
Multinacionais, como Petrobras e Vale, têm prosperado durante o governo Lula, ajudando a expandir os investimentos e influência brasileiros na América Latina e no mundo.
Um agenda igualmente frenética no Brasil, onde ele visita favelas, inaugura obras públicas e tem um programa semanal de rádio, tem ajudado a manutenção da sua popularidade.
"Seu carisma e habilidade de mobilizar a classe pobre tem sido notável", disse Kenneth Maxwell, diretor do Programa de Estudos sobre o Brasil no Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Harvard.
TIRANDO VANTAGEM DA CRISE
Maxwell afirmou que Lula e sua equipe chegaram ao poder esperando mais uma crise financeira dado o histórico de turbulências no Brasil, o que os levou a evitar projetos grandiosos e a aumentar as reservas internacionais. Isso deixou seu governo em boa situação quando a crise financeira abateu o mercado doméstico no ano passado.
Depois de um começo gaguejante, quando, com um otimismo exagerado, disse que a crise chegaria ao Brasil como uma "marolinha", Lula tem mostrado sua capacidade de tirar vantagem de situações ruins.
Ele tem aproveitado para assumir uma posição contra o status quo da economia global, apoiando medidas para impulsionar o papel do G20 ampliado e trabalhando pela primeira reunião do Bric, que ocorrerá na próxima semana.
Críticos apontam que Lula tem problemas em lidar com problemas crônicos do Brasil, como burocracia excessiva, ineficiência de gastos públicos e corrupção, que abalou fortemente seu governo com o escândalo do Mensalão de 2005.
"Ele nunca foi um homem de detalhes, e essa é uma de suas grandes fraquezas", disse Bourne, do Institute of Commonwealth Studies.
Mas uma medida do sucesso de Lula é que agora é a perspectiva de que ele deixará o poder que causa nervosismo. Ele não pode concorrer a um terceiro mandato nas eleições de 2010 e nenhum dos seus possíveis sucessores parecem capazes de igualar seu carisma.
Hakim, da Inter-American Dialogue, afirmou que o Brasil tem muita sorte por ter tido dois líderes sucessivos que muitos consideram os presidentes eleitos de maior êxito na história da América Latina. O antecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), também foi um líder respeitado mundialmente, que preparou o caminho para Lula com reformas econômicas cruciais.
"O que vai acontecer quando o Brasil tiver um líder comum? Eu não sei", disse Hakim. "A política é muito errática no Brasil e é muito difícil lidar com ela."
(Reportagem adicional de Todd Benson, Raymond Colitt, Natuza Nery e Ana Paula Paiva)

Greve USP

USP
09/06/2009 - 18h28Polícia prende manifestantes durante protesto pela retirada da PM na USPPublicidadeOTÁVIO PINHEIROColaboração para a Folha OnlineAtualizado às 18h35.Ao menos dois manifestantes foram detidos durante protesto que acontece desde o início da tarde desta terça-feira na USP, informou a Polícia Militar. De acordo com a polícia, entre os manifestantes detidos está o sindicalista Claudionor Brandão --ex-diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) recentemente demitido-- e um funcionário.Almeida Rocha/Folha ImagemPolícia Militar lança bombas de efeito moral durante manifestação ocorrida nesta terça na USP, zona oeste de São PauloSegundo o sindicato dos funcionários da universidade, entretanto, o número de pessoas presas é maior --cerca de dez, incluindo estudantes universitários.Ainda de acordo com o sindicato, a manifestação --que pede a retirada da PM do campus da USP-- começou de forma pacífica. O órgão nega que os manifestantes tenham iniciado o confronto com paus e pedras, e diz que a PM que deu início à briga ao atirar bombas de efeito moral. Não há informações sobre feridos.De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) o portão 1 de acesso à USP --localizada na rua Alvarenga-- foi bloqueada pelos manifestantes. Às 18h25, muitos manifestantes haviam se deslocado para a área próxima à reitoria da universidade.Conforme o Sintusp (sindicato dos funcionários), o ato envolveria alunos, funcionários e professores da USP, Unesp e Unicamp, convocados pelo Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas.O grupo pede a reabertura das negociações com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e a retirada da PM do campus da USP. Desde o dia 1º, policiais militares permanecem na USP para evitar que funcionários, em greve desde 5 de maio, bloqueiem a entrada de prédios, incluindo o da reitoria, impedindo a entrada dos que não apoiam a greve, que é parcial.Os grevistas querem reajuste salarial de 16%, mais R$ 200 fixos, além do fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de protesto anterior --que resultou em dano ao patrimônio.Em resposta à permanência da PM, professores e alunos, que não haviam aderido à paralisação, decidiram entrar em greve na última quinta-feira. Nesta terça, o governador José Serra (PSDB) afirmou que o governo cumpre uma ordem judicial e, por isso, mantém a PM na universidade."A questão é a seguinte: o governo está cumprindo ordem judicial. A reitora pediu segurança e o governo não tem outra alternativa se não cumprir a ordem judicial dada por um juiz", disse.As negociações entre o Cruesp e o Fórum das Seis estão paradas desde 25 de maio. Na ocasião, um grupo de estudantes invadiu a reitoria após os reitores impedirem parte dos alunos e um sindicalista de participar da reunião.ProtestoPara Gabriel Casoni, que faz parte do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USP, a reitoria e o governo estadual adotaram uma política impeditiva ao diálogo e optaram por usar força policial para impor seus interesses. "Por meio de nosso movimento, vamos exigir a retirada da polícia do campus. Não vamos negociar enquanto a polícia estiver aqui", afirmou.O estudante disse ainda que espera uma nova uma negociação com o Cruesp. "Estamos fechando o portão da USP porque o Cruesp fechou as negociações, e a reitoria chamou a polícia".Um dos diretores da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Marco Brinati, pediu a saída da polícia do campus e a abertura de diálogo e negociação. "Essa força militar não faz sentido, é uma reação da universidade e da reitoria contra os trabalhadores".Almeida Rocha/Folha ImagemPoliciais militares reprimem manifestação na USP, zona oeste de SP; bombas de efeito moral foram lançadasCom Folha de S.Paulo e Agência Brasil

domingo, 14 de junho de 2009

Dom Quixote de La Mancha

Depois da Bíblia, El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha, romance publicado por Cervantes em 1605, é um dos livros mais traduzidos da literatura universal. Sua segunda parte, lançada em 1615, não respondia apenas ao enorme sucesso: veio desmascarar também a falsa continuação publicada por um impostor, de pseudônimo Alonso Fernández Avellaneda.

Ao escrever o Dom Quixote, Cervantes se propunha ridicularizar os livros de cavalaria, que gozavam de imensa popularidade na época. É o primeiro triunfo de um idealismo sóbrio na literatura ocidental moderna e, por isso mesmo, impressiona pelo pioneirismo de sua feição realista: a paisagem da Mancha, assim como Cervantes a descreve, é até hoje reconhecível na realidade. No todo ou em parte, a obra foi traduzida para mais de sessenta línguas. A ação principal do romance gira em torno das três incursões feitas pelo protagonista por terras da Mancha, de Aragão e de Catalunha. O personagem principal da obra é um louco: um pequeno fidalgo castelhano, que perdeu a razão pela leitura assídua dos romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis prediletos. Envolve-se numa série de aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O efeito é altamente humorístico. O pobre fidalgo chama-se na verdade Alonso Quijano (Quixano), chamado pelos vizinhos de o Bom. Sua loucura começa quando toma por realidades indiscutíveis as façanhas de dois cavaleiros (nada mais que o cura e o barbeiro do lugar), as quais comenta com os amigos. Quijano investe-se dos ideais cavalheirescos de amor, de paz e de justiça, e prepara-se para sair pelo mundo, em luta por tais valores. Escolhe um título para si mesmo, o de Don Quijote de la Mancha, apelida um cavalo velho e descarnado com o nome de Rocinante e elege como dama ideal de seus sentimentos uma simples camponesa a quem dá o nome de Dulcinea del Toboso, suposta dama de alta nobreza. Na primeira série de suas aventuras imaginárias, Dom Quixote fez-se armar cavaleiro pelo proprietário de um albergue, que naturalmente tomou por um imponente castelo. Após breve período de retorno a sua casa, Dom Quixote decidiu voltar à vida de cavaleiro errante que se bate pela justiça. Dessa vez levou consigo seu escudeiro, o pobre camponês Sancho Pança, que se deixara atrair pelas miragens do cavaleiro. A primeira das aventuras de Dom Quixote em companhia de seu escudeiro é o episódio mais célebre de todo o livro: o cavaleiro arremete contra os moinhos de vento que encontra a sua frente, convencido de que são gigantes malfeitores. A imagem clássica de Cervantes tornou-se símbolo de todas as lutas inglórias, puramente subjetivas e sem sentido, assim como passaram a ser qualificados de "quixotescos" tanto os homens que se devotam a proezas mirabolantes e fantasiosos. Todos os acontecimentos em que se envolve Dom Quixote têm um lado real e outro imaginário, sendo o equívoco a base das ações do cavaleiro, que confunde alguns monges beneditinos com feiticeiros diabólicos e uma simples bacia de barbeiro com o elmo rutilante de Mambrino. Assim, a trama do romance se desenvolve em dois planos paralelos: o do imaginário é ao mesmo tempo o plano simbólico da obra, e o realista enfoca a vida cotidiana do povo espanhol. O romance pode pois ser lido como obra realista, que se serve do humor como arma de crítica, e como romance de cavalaria, ou antes, de aventuras, ainda que imaginárias. Paralelamente à trama que se movimenta com os dois heróis, existem também no livro curiosas interpolações, em que se destacam a narrativa "O impertinente curioso" e histórias de amor, descritas realisticamente por Cervantes, que se desenrolam ao lado do amor cavalheiresco de Dom Quixote por sua dama Dulcinea del Toboso. Embora se desenvolva em torno desse contraponto entre o real e o imaginário, o livro possui episódios em que os dois planos se confundem e em que o imaginário se torna, enfim, a própria realidade, como no episódio em que Sancho é nomeado, por zombaria, governador da ilha de Concusión, e desempenha suas funções com tal senso de realismo prático que termina por conquistar a admiração dos próprios zombadores. No retorno à aldeia, quando Dom Quixote, já moribundo, recupera a razão e se transforma de novo no pequeno fidalgo Alonso Quijano, é o próprio Sancho, seu oposto no plano simbólico, quem o anima a partir em busca de novas façanhas heróicas. Conclui-se daí que Cervantes não toma o partido de nenhum dos dois mundos, o da realidade e o da idealidade, deixando em suspenso o símbolo do Quixote.
BibliografiaDOM QUIXOTE DE LA MANCHA por MIGUEL DE CERVANTES.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Amores mal resolvidos.

O amor precisa ser vivido em todas as etapas
Amores mal resolvidos não permitem uma nova chance -->-->
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver".O seu relacionamento acabou? Por quê? Você acha que viveu ele em todas as etapas, início, meio e final? Tem certeza que não deixou nenhuma porta encostada, nenhuma etapa para trás?Nada é mais perigoso do que sair de um relacionamento e deixar uma porta encostada. Ela não está aberta para você entrar novamente e não está fechada definitivamente para que você consiga seguir sua vida tendo força para abrir novas portas.Portas encostadas são obras de amores mal resolvidos, que por um ou outro motivo deixaram suas marcas. São como feridas em cicatrização, a dor não é insuportável, mas é constante, incomoda, perturba.Uma porta encostada nunca se fechará sozinha, não existe tempo para isso. Para ela se fechar, ela precisa da sua ajuda. Só o seu empurrão pode fechá-la. E para se fechar a porta de um amor mal resolvido, ele tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas as etapas, atração, paixão, amor, convivência, amizade, brigas e fim. Este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muito tempo, mas é importante que o ciclo se feche. Caso isso não aconteça, ficarão as fantasias, as idealizações e a persistência, mesmo tendo plena consciência de como essa relação faz mal. É o fechamento da porta que libera a gente para ser feliz novamente.Quando você termina um relacionamento antes do ciclo se completar, você simplesmente deixa inúmeros sentimentos e vontades de lado, como se isso nunca tivesse existido.Mas como você pode deixar tudo isso de lado?Não, você não pode. Você pode simplesmente esconder no inconsciente. Assim, na superfície você pode se tornar amoroso, mas lá no fundo o tumulto está escondido. Mais cedo ou mais tarde, em um momento de carência ou dúvida esse sentimento vai se manifestar e você irá sofrer com esses altos e baixos.Por isso eu digo, um relacionamento não precisa ser eterno, mas ele precisa ser total. A sua totalidade, trás a liberdade de sentimento, que é o mais importante anseio do homem. Consiga tudo, mas se você não for livre, ficará sempre uma dor.Se você "deve algo" ao seu antigo namorado, marido, caso, dedique um tempo a resolver isso. Nunca "esteja em débito" com algo que lhe faz mal. Coloque um fim, e bata essa porta definitivamente.Não viva tentando se enganar, mentindo para você mesmo. Aquele que mente, vive em mentiras e atrai mentiras. E as pessoas só conseguem estar conectadas com a existência através da verdade.Não existe nada de errado em assumir a sua verdade, em assumir que o seu relacionamento deixou marcas que precisam ser resolvidas.Não deixe que o ego fale mais alto. Você sabe que o sentimento existe, que a porta está encostada.Na maioria das vezes você não precisa nem estar junto da pessoa para fechar essa porta, basta assumir, encarar, falar dos seus sentimentos.Você só precisa assumir que está neste estado temporariamente, e logo ele mudará, basta você perder o medo de falar dele, de pensar nele. Não trate isso como um segredo. Trate isso como um compromisso que precisa ser resolvido, e não prorogue nem mais 1 dia.Desmistifique-o, liberte seus sentimentos, assuma os riscos e seja feliz. Fale das suas dúvidas, dos seus sentimentos com alguém que você confia, eleja um amigo, alguém que realmente goste de você, e se abra. Quanto mais tempo você guardar esse sentimento só para você, mais perdida e sem saída você ficará.A vida é generosa, outras portas se abrirão assim que você fechar essa. E a vida enriquece quem se arrisca. Ela privilegia quem descobre seus segredos. Mas a vida também pode ser dura e cruel. Se você não ultrapassar a porta encostada, terá sempre a mesma porta pela frente.É a repetição perante a criação, é a estagnação da vida. Entenda de uma vez que as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!Fernando Carrara é publicitário, sócio diretor da assessoria de comunicação F.Carrara. É apaixonado por música e esporte. Admirador da vida e de todos seus encantos e mistérios. Para saber mais, acesse: www.fernandocarrara.blogspot.com

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Educação!!!!!

Após rasgar elogios ao Brasil no primeiro parágrafo abrindo artigo da mais recente edição, o semanário inglês the economist desanca o país ao discorrer sobre a baixa qualidade do ensino, a partir dos resultados do Brasil no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).Depois de afirmar categoricamente que a má qualidade das escolas é o que mais trava o desenvolvimento do Brasil, aponta as mazelas já conhecidas: professores mal preparados, mal pagos, com muitos empregos, greves, corporativismo etc. Diz que houve discreta melhora nos últimos governos, mas ressalta que o grosso do investimento vai para universidades e pouco se investe em educação básica que deveria ser o foco.Há também ainda um comparativo com a Coréia do Sul que trinta anos atrás estava no mesmo patamar que o Brasil e hoje apresenta renda per capita consideravelmente superior decorrente de forte investimento nem educação.Eu estudei em uma escola pública que era ótima e fico pensando em como se deu esta derrocada e em que momento foi decidido o arruinamento do ensino público? Foi planejado ou foi apenas efeito colateral da implacável lógica do lucro? Alguém se habilita a esclarecer ?

MENINOS x MENINAS

A turma de Direito resolveu transformar uma célebre frase em camiseta e ela virou moda no Campus: "Seu namorado não faz Direito? Vem cá que eu faço" Em seguida, o pessoal de Medicina largou a seguinte: "Ele pode até fazer Direito, mas ninguém conhece seu corpo melhor que eu". O pessoal de Administração não deixou por menos: "Não adianta conhecer o corpo, fazer Direito se não souber administrar o que tem". O pessoal de Administração ficou bem na fita até que a turma de Agronomia apareceu com a seguinte frase: "Uns conhecem bem, outros fazem direito, e alguns sabem administrar o que tem, mas plantar a mandioca como nós ninguém consegue!" Aí o pessoal da Publicidade largou esta: "De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar e plantar a mandioca, se depois não puder contar pra todo mundo?" A turma da Engenharia, não se deu por achada, e saiu-se com esta: "De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, e poder contar pra todo mundo, se não tiver energia e potência para fazer várias vezes?" Mas, a frase que ficou e se tornou campeã, ERA a da Economia: "De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência para fazer varias vezes, se mulher gosta mesmo é de dinheiro?" Ninguém discutiu por um tempo, até que, as MENINAS do curso de Nutrição se saíram MUITO BEM (mas, MUUITO BEM, MESMO!) com esta: "De que adianta conhecer bem, fazer Direito, saber administrar, plantar a mandioca, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência para fazer várias vezes e, ter dinheiro .. se no final das contas... A GENTE sempre precisa ensinar a comer!"


Bizarro.........conclusão : falta de afeto , afeta.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Boa pergunta...

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável."Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

Lula é cotado para a presidência do Banco Mundial, diz revista

da Folha Online
Representantes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sondaram pessoas próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para saber como ele reagiria a um convite para ser o novo presidente do Banco Mundial, segundo informações da última edição da revista "Exame".
De acordo com a revista, a resposta para o questionamento é que Lula se sentiria, no mínimo, honrado com o convite.
Desde a sua criação, há 65 anos, o Banco Mundial é comandado por um americano, em um acordo tácito com os europeus, que em contrapartida indicam sempre o presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional). O atual presidente do Banco Mundial é Robert Zoellick, que deixa o cargo em 2011.
Segundo a "Exame", Obama pretende mudar o perfil do Banco Mundial, apoiando mais o desenvolvimento social. Lula --a quem o presidente americano já chamou de "O cara" e de "o político mais popular do planeta"-- se encaixaria nesse perfil devido à sua trajetória de vida e por seu governo ter diversos programas sociais, sendo o Bolsa Família o mais conhecido.
Ontem, o britânico "The Guardian" e o espanhol "El País" fizeram reportagens repercutindo a informação. Questionado pelo diário espanhol sobre a veracidade da informação, o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, disse que não comentaria rumores.
Há duas semanas, a revista americana especializada em relações exteriores "Foreign Policy" informou que Obama tinha em mente para o cargo o presidente brasileiro ou o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Porém, Singh foi reconduzido ao cargo de primeiro-ministro após as eleições parlamentares do seu país na semana retrasada, o que inviabilizaria a sua ida para o Banco Mundial.

CNT/Sensus: Dilma empata com Serra na 'espontânea'

01/06/09 - 12h47 - Atualizado em 01/06/09 - 12h50 CNT/Sensus: Dilma empata com Serra na 'espontânea'Da Agência EstadoA mais recente edição da pesquisa CNT/Sensus revela o aumento das intenções de voto na ministra-chefe da Casa Civil e potencial candidata à Presidência, Dilma Rousseff. A ministra avançou em todas as listas e cenários do levantamento, que ouviu 2 mil eleitores entre os dias 25 e 29 de maio. Dilma conseguiu empatar com o governador de São Paulo e potencial candidato do PSDB, José Serra, na pesquisa espontânea - aquela em que os entrevistados respondem sem uma lista específica de nomes. Nessa coleta específica, Dilma registrou 5,4% de preferência, enquanto Serra ficou com 5,7%. Na pesquisa anterior, realizada em março, Serra tinha 8,8% e Dilma, 3,6%.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pode ser candidato à eleição em 2010, segue liderando a pesquisa espontânea, com 26,2% das intenções. Esse porcentual era de 16,2% no levantamento de março. No cenário com listas para o primeiro turno, Serra continua na frente de Dilma, com 40,4%, mas esse número representa uma queda ante o nível de 45,7% em março. Dilma passou de 16,3% em março para 23,5% em maio.Essa lista é completada ainda pela ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, que ficou em posição praticamente inalterada, com 10,7%. "A tendência da ministra Dilma é normal. Parece que ela cresce na medida em que a candidatura ganha a percepção de que é definitiva", avaliou o coordenador da pesquisa, Ricardo Guedes. Na lista com o nome do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), Dilma passou o tucano no 1º turno também. Em março, Aécio tinha 22% e Dilma, 19,9%. Agora, a ministra detém 27,8% e o tucano, 18,8%.No segundo turno, Serra segue vencendo Dilma, com 49,7%, ante 28,7% da ministra petista. A diferença entre os dois é de 21 pontos porcentuais, menor do que os 32,2 pontos porcentuais que separavam Serra de Dilma em março, quando o tucano tinha 53,5% e ela 21,3%. Em eventual segundo turno com Aécio, Dilma venceria, já que conquistaria 39,4% e o tucano ficaria com 25,9%. Na pesquisa de março, Dilma ganhava, mas com pequena vantagem, com 29,1%, ante 28,3% do governador mineiro.

Por apoio a Dilma, PT cogita sacrificar petistas nos Estados

CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Disposto a consolidar ampla coligação em apoio à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o comando do PT fixou como estratégica a costura de alianças nos seis principais Estados do país, ainda que à custa do sacrifício dos próprios petistas.
Para viabilizar a campanha de Dilma à Presidência, o PT nem sequer descarta a hipótese de renunciar à candidatura em São Paulo --berço da sigla-- em favor do lançamento do nome de Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo do Estado.
Para Minas, prega o apoio ao peemedebista Hélio Costa, em detrimento de dois petistas: o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e o ex-prefeito Fernando Pimentel.
Hoje ministro das Comunicações, Hélio Costa, poderia ser convidado para a vice de Dilma, caso o atual governador Aécio Neves (PSDB) ocupe a vice de José Serra (PSDB) na corrida presidencial. Do contrário, a intenção da cúpula petista é lançar Hélio Costa para o governo, numa composição em que o PT concorreria ao Senado.
"Em São Paulo, o PT pode abrir mão do candidato se isso criar uma situação de expansão da aliança. Se o Ciro quiser ser candidato ao governo, se o [presidente do PMDB, Orestes] Quércia quiser, o PT pode discutir. Em Minas, seria bem mais fácil", admitiu o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza, em consonância com Antonio Palocci e José Genoino.
"Temos que trabalhar com partidos potencialmente aliados para avaliar qual será o cenário necessário para viabilizar uma coligação grande de apoio a Dilma", justificou o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, para quem seria "contraditório" o rompimento do PT com o PMDB do Rio de Janeiro.
Além de São Paulo, Minas e Rio, o PT elegeu como fundamentais acordos no Paraná, no Rio Grande do Sul e na Bahia.
No Paraná, o cenário apontado como ideal é de lançamento do senador Osmar Dias (PDT) ao governo, oferecendo ao governador Roberto Requião (PMDB) vaga para o Senado.
Na Bahia, o PT investe na reaproximação do governador Jacques Wagner (PT) com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
Para o Rio Grande do Sul, idealiza dois palanques para Dilma, do PMDB e do PT, mesmo que o preço seja o isolamento dos petistas no Estado.
Na sexta-feira, ao discursar no encontro da corrente CNB (Construindo o Novo Brasil), a maior do partido, o ex-ministro José Dirceu usou, segundo participantes, a expressão "enfiar a faca" para eliminação de resistência à construção de ampla aliança em torno de Dilma.
Escolhido candidato da corrente à presidência do PT, o presidente da BR, José Eduardo Dutra, foi mais brando: "O foco é a eleição de Dilma".
O assédio a Ciro foi enfaticamente defendido durante a reunião. Nascido em Pindamonhangaba (SP) e com domicílio eleitoral no Ceará, Ciro teria de transferir o título para São Paulo. Seu nome é hoje cotado para a Presidência, mas não conta com apoio integral do PSB.
Para atrair o PSB, Berzoini defende a reedição de alianças em Pernambuco, no Ceará e no Rio Grande do Norte.
Sob o argumento de que é necessário reserva de energia para campanha de Dilma, a CNB prega a união em benefício de Dutra, seu candidato. Integrante do PT de Luta e de Massas, Vaccarezza propõe a composição também para presidente do partido. Mas a avaliação é que a disputa será inevitável.

Pensando...

"Gastei uma hora pensando em um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair, mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira"(Drummond)

Minha alma...

"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."CLARICE LISPECTOR

Palavras, apenas...palavras...

“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade...sei lá de quê!”( Florbela Espanca)

Lindo!!

Sem Sonhos,as perdas se tornam insuportáveis,
as pedras no caminho se tornam montanhas,
os fracassos se transformam em golpes fatais.

Mais, se você tiver Grandes sonhos...
Seus erros produzirão crescimento,
seus desafios produzirão oportunidades,
seus medos produzirão Coragem."
 Augusto Cury

Sorte do dia...

"Ninguém pode voltar e criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final"